VIDA DA COMUNIDADE

VIDA DA COMUNIDADE:


Toda terça-feira grupo de oração da RCC ás 19:00 hs.


Toda quinta-feira Adoração ao Santissímo Sacramento às 19:30 hs


Reunião da equipe de Liturgia todo o sábado às 17:00 hs

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

JUVENTUDE EM MISSÃO

O evento Jornada Mundial da Juventude passou. Esteve conosco o papa e estiveram conosco jovens do mundo inteiro. A cidade do Rio de Janeiro acolheu os protagonistas da Igreja, da fé e da missão. Celebração e compromissos foram renovados, um novo elã foi verificado e Jesus Cristo foi reapresentado à juventude neste início de milênio.
Passou o evento, teve início a missão: "Ide e fazei discípulos entre todas as nações", Passou o evento, permanece o convite de Jesus: "Segui-me".
O Evangelho de Marcos nos conta que um dia Jesus subiu à montanha e chamou os que ele quis; e foram a ele. Chamou-os para que ficassem com ele e fossem enviados a anunciar a boa-nova!(cf. Mc 3,15)
No Rio de Janeiro, Jesus aguardou os jovens de braços abertos do alto da montanha. Os jovens foram, aproximaram-se. Jesus os atraiu e os instruiu pela sua palavra e pelo testemunho de tantos outros irmãos e irmãs. A juventude do mundo experimentou no Rio de Janeiro a força da ternura de Jesus:    "Não foste vós que me escolhestes; fui eu que vos escolhi e vos designei, para que deis fruto e para que o vosso fruto permaneça!" (Jo 15,16)
Concluída a jornada, Jesus acompanhou os jovens no retorno às suas casas, comunidades, países, com a tarefa de dizer ao mundo a novidade do evangelho! Mas Jesus quer que todos permaneçam com ele. Os jovens sabem que sem o Senhor eles nada podem! "Sem mim nada podeis fazer" (Jo 15,5). Agora é o tempo da graça, da oração, da fidelidade, da missão!

D. Geraldo Majella Agnelo
Cardeal Arcebispo Emérito de Salvador
Reflexão publicada em Liturgia Diária - Editora Paulus

segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

PASSAR PELA PORTA DA FÉ

O Papa Bento XVI propõe à Igreja celebrar um ano inteiro dedicado à fé, de 11 de outubro de 2012 (data do cinquentenário da abertura co Concílio Ecumênico Vaticano II) a 24 de novembro de 2013, festa de Cristo Rei do Universo. O acontecimento foi anunciado por meio da carta apostólica Porta Fidei, publicada em outubro de 2011. A motivação do Papa nasceu das comemorações do 50º aniversário da abertura do Concílio Ecumênico do Vaticano. O Papa traçou o objetivo de Ano da Fé, convidando a Igreja a reapresentar "a força e a beleza da fé", e nos admoesta que atravessar a porta que nos leva à fé implica iniciar um caminho que dura a vida inteira.
A Igreja nunca se esqueceu de estimular os cristãos a ter um encontro pessoal com Jesus Cristo, o Filho de Deus, que nos dirige palavras de vida eterna. Foi a partir da profissão de fé realizada por Pedro que Jesus anunciou a edificação da Igreja. Portanto, a fé é a base da ação da Igreja. Na sua carta apostólica, o Papa convida-a para ir com a samaritana ao poço e ouvir de Jesus mesmo o convite: crer nele e beber da fonte de onde jorra a água viva.
Em Aparecida, Bento XVI já havia dito que evangelização deve acontecer por atração: apresentar Jesus com renovado entusiasmo e com alegria, mostrar o Cristo vitorioso da Páscoa que pode transfigurar a nossa vida. A proposta é, pois, um encontro pessoal e íntimo com o Senhor, já que só nele temos a certeza de olhar para o futuro com a garantia de um final de comunhão.
Durante este ano de 2013, a cada mês, apresentaremos indicações para a celebração e a vivência do Ano da Fé. Desejamos aos que se alimentam da palavra de Deus um ano rico de aprofundamento do dom que, desde o batismo, nos foi oferecido pela graça do Espírito Santo.


Artigo publicado em LITURGIA DIÁRIA (Janeiro 2013)
Editora Paulus
Autor: Dom Geraldo Majella Agnelo - Cardeal Arcebispo Emérito de Salvador

sábado, 6 de outubro de 2012

DIA MUNDIAL DAS MISSÕES



A igreja no Brasil está vivendo o mês missionário, e no penúltimo domingo a Igreja no mundo inteiro celebra o 86º Dia Mundial das Missões. Este dia, vale a pena lembrar, foi instituído pelo Papa Pio XI em 1926, e celebrado pela primeira vez em 1927.
O Dia Mundial das Missões tem como finalidade despertar a consciência missionária em todos os cristãos; sensibilizar a todos para o problema missionário; além de promover as vocações missionárias, e também cooperar no sustento da missão  nos cinco continentes, através da coleta de fundos para as missões. A coleta é feita durante a celebração eucarística e se faz necessária, pois: "São muitas as necessidades materiais e econômicas das missões: não apenas para dotar a Igreja de estruturas minimas, tais como capelas, escolas para catequistas e seminaristas, residências, mas também para sustentar as obras de caridade, de educação e de promoção humana, campo vastissimo de ação, especialmente nos países pobres" (RM n. 81).
Para esta ocasiã tão especial, todos os anos o Papa escreve uma mensagem. Neste ano, o tema da mesma é "Chamados a fazer brilhar a palavra da verdade" (Porta fidei n. 6). Nela, Bento XVI afirma que é necessário "reavivar o entusiasmo da comunicação da fé, para se promover uma nova evangelização das comunidades e dos países de antiga tradição cristã que estão perdendo a referência de Deus". Exatamente por isso, continua o Papa, "a preocupação de evangelizar não deve jamais ficar à margem da atividade eclesial e da vida pessoal do cristão".
Talvez não sejamos tão fervorosos como São Maximiliano Kolbe, este grande missíonário que não poupou energias nem a própria vida para realizar um mandato de Cristo: "Ide por todo o mundo, proclamai o evangelho a toda criatura" (Mc 16, 15); nem tão audaciosos para fundar um movimento de evangelização, como a Milicia da Imaculada, mas, enquanto cristãos, somos chamados a partilhar a nossa fé que,  como nos lembra o Papa, é "um dom que nos foi concedido para ser partilhado (...) é uma luz que não deve ficar escondida, mas iluminar toda a casa. É o dom mais importante que recebemos na nossa vida e que não podemos guardar para nós mesmos".
Que este mês missionário, portanto, nos leve a refletir concretamente sobre como estamos vivendo o nosso compromisso de batizados. Temos partilhado a nossa fé? De que modo? E deixamos que as palavras de São Paulo "Ai de mim, se eu não evangelizar" (1 Cor 9, 16) ecoem nos nosso corações.

FONTE: ARTIGO MISSIOLOGIA DA REVISTA O MÍLITE
Nº 260 OUTUBRO DE 2012
AUTORA: MARLETE LACERDA
MISSIONÁRIA DA IMACULADA-PADRE KOLBE

terça-feira, 31 de julho de 2012

A PRÁTICA DA FÉ EM NOSSO TEMPO


Como posso viver minha fé no meio de uma sociedade marcada pela frivolidade, pelo passageiro, pelo prazeroso e pelo individualismo?


Vivemos num mundo em que o mercado se manifesta como conhecedor de nossas necessidades e nos oferece seus produtos como autêntica solução. Abrindo o jornal, quase sempre a notícia está relacionada ao econômico, ao objeto do lucro, e ele dita as normas da vivência social. Se na antiguidade eram os deuses que regiam o comportamento social, hoje é a lei do mercado gerador do lucro. Para o mercado nunca há o suficiente, ele nunca se basta. O "mercado" tornou-se "deus". Dificilmente se vê uma análise da causa do pobreza, dos benefícios restritos ou escusados dos mais necessitados, mas do lucro, sim.
Assim, Deus não é mais necessário, desde que o homem e a mulher tenham suas necessidades satisfeitas. Por que me preocupar com Deus se encontro no mercado, na técnica, na ciência as respostas para minhas perguntas?
Dentro desse universo não faltam "religiões" que buscam ir ao encontro das necessidades urgentes das pessoas. Não importa se a resposta a essas necessidades tenha fundamento ou não; o importante é que vá ao encontro daquela necessidade. Daí que buscar milagres é mais interessante que se organizar em Comunidade num trabalho intenso em favor dos pobres e mais necessitados. A resposta individual é mais interessante e importante que a coletiva.
Vivemos uma sociedade fluida em seus valores. Quer um exemplo? Sempre assistimos a defensores da ética se embrenharem pelo caminho da corrupção ou da falcatrua, aproveitando-se de posições sociais privilegiadas.
Interessante observar que vivemos em nossos dias uma fé muito pacata, pouco preocupada como os grandes valores, e uma religião bastante marcada pelos adereços externos. Visibilidade parece ter tomado o lugar da profundidade, do comprometimento. Por que não levantamos a bandeira do Evangelho para condenar atentados à vida, as atitudes de desonestidade social e para reagir diante de situações inconcebíveis? Aceitamos que não está certo, mas ficamos quietos em nosso "cantinho". Por que nos comprometer? Nada vai mudar mesmo, afirmam os pessimistas e amorfos. Continuamos a privilegiar nossa individualidade e não a coletividade.
O Evangelho de Jesus é comprometimento com a vida, com a realidade social, com os mais sofredores e excluídos. O pobre é Evangelho, e os eleitos para anunciar a verdade de Cristo não podem se esquivar de estender as mãos aos pobres.
Antes de nos preocuparmos com falta de gente em nossas Igrejas, é melhor pensarmos como propomos o Evangelho às pessoas, e isto é dever de todos os que têm fé. É preciso sim ter uma fé significativa que oriente, uma fé alegre que mostre que a mensagem do Reino não é estranha e impossível, como talvez se possa pensar. A fé autêntica que nasce do Evangelho é sempre resposta, seja qual for a situação da sociedade e a angústia ou necessidade do homem e da mulher da Modernidade.

Artigo reflexão da Revista de Aparecida
Autor: Pe. Ferdinando Mancilio, C.Ss.R.