VIDA DA COMUNIDADE

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segunda-feira, 2 de abril de 2012

FAMÍLIA: A ALIADA DOS SACERDOTES

Cito esta frase do Papa Bento XVI sem comprometer na fidelidade das palavras, mas no seu sentido. Ele as pronunciou no encontro das famílias; e me parecem palavras proféticas que devem ser assumidas corajosamente por todos nós e por parte das famílias em cujo ambiente nascem os novos seres humanos que um dia irão assumir os vários ministérios na vida social, politíca e eclesial. Das famílias vão surgir os novos sacerdotes, bispos, papa, religiosas, consagrados e consagradas e o futuro da humanidade.
A família, neste sentido, não poderá nunca ser um apêndice da sociedade e nem ser esquecida pelos que detêm o poder politíco, que um dia também nasceram no seio de uma família. Parece-me que a Igreja cada vez mais ousadamente e com coragem deve assumir o seu papel de condenar, sem meios-termos, todas as maquilagens e máscaras da família, que alguns grupos querem impor.
A Igreja deve defender porque está na palavra de Deus e no DNA humano o amor gerador da vida. Uma vida que não suje por acaso, mas do encontro de um homem e de uma mulher que se encontram e fundem na fecundidade que faz explodir a vida humana. A família por sua vez deve sentir-se não uma árvore solitária no deserto, agitada por tantos ventos, nem abandonada pela mãe Igreja, mas deve saber que a Igreja está ao lado dela, com sua palavra, estímulo e força. Igreja e família unidas para sempre num "matrimônio" indissolúvel na defesa da verdade e da vida do seu nascer ao seu acaso. Todos os sacerdotes devem assumir a própria missão com coragem, para preparar e fazer surgir famílias novas, marcadas pela fé, esperança e amor.
A catequese familiar, os encontros das famílias, a preparação para o matrimônio, a ajuda aos noivos não podem ser "opcionais" na Igreja, mas sim um dever evangelizador. Criança nenhuma nasce e nem se educa sozinha, e nem descobre os mistérios da vida, a sua incersão no mundo, sozinha, mas com a ajuda dos que tiveram a graça de nascer antes. A palavra do Papa chama a família a ser agente protagonista da nova evangelização. Mas como? Abrindo-se a força e a luz nova do Espírito Santo. O que devemos fazer diante das palavras do Papa? Celebrar uma união estável, duradoura entre sacerdotes e famílias, para que, unidos, possam ser capazer de dar ao mundo e à mesma Igreja uma nova geração, cheia de esperança, onde as crianças vão encontrar desde a primeira idade um espaço sadio para viver os valores evangélicos e humanos.

Artigo da Revisto O Mílite (março de 2012)
Autor: Frei Patrício Sciadini - OCD

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